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Auto-aceitação: a receita da felicidade


Quando escrevi este texto, em dezembro de 2015, mais um natal tinha passado e mais um novo ano se aproximava. Nele estava depositado o cliché com todo o tipo de fé, promessas, metas e ambições. Afinal de contas, os recomeços são bons por isso mesmo, pela esperança de renovação e progresso.

Para alguns leitores, este texto pode soar mais “piegas”. Mas acho que, às vezes, é bom abordar estes temas mais sensíveis e, se a decisão de ser feliz está tomada, para quê aguardar pelo novo ano?

A vida adulta traz responsabilidades, mas também propicia a aceitação. Começamos a perceber que há coisas e/ou pessoas que nunca vão mudar, independentemente do que façamos e «o que não tem remédio, remediado está». Portanto, não há razão para inquietações ou perdas de tempo com situações que estão fora do nosso controlo.

Não quero com isto dizer que nos devemos desleixar com o passar dos anos. Pelo contrário, acho que devemos sempre procurar alcançar a nossa melhor versão, como referi num dos meus textos anteriores, sem nos esquecermos de respeitar e valorizar a nossa “versão atual”, o que somos agora.

Por essa razão, aqui ficam 10 conceitos que, a meu ver, favorecem e alimentam a nossa auto-aceitação:

Auto-conhecimento – Conhecermo-nos, sabermos os nossos limites, sem nunca deixarmos que estes sejam fonte de desmotivação.

Autoestima – Amarmos, aceitarmos e sermos felizes com a aparência física, independentemente do padrão de beleza que a sociedade tenta impor ou das críticas alheias que possam surgir.

Respeito – Por nós próprios e pelos outros, claro.

Humildade – Sermos conscientes de que não somos perfeitos, mas que também que ninguém o é.

Paciência – Percebermos que errar faz parte do desenvolvimento humano e não nos culpabilizarmos e/ou revoltarmos connosco mesmos.

Ser positivo – Acreditarmos em nós mesmos e na nossa progressão, o que acaba por contagiar os que nos rodeiam e ser meio caminho andado para o sucesso.

Valorização – Sabermos reconhecer o mérito, aquando o alcance dos objetivos definidos (sem sermos narcisistas, egoístas ou estarmos sempre a gabar-nos do feito).

Auto-investimento – Acho que inventei este termo agora, mas o que quero dizer é que é importante passarmos tempo apenas na nossa companhia, com os nossos pensamentos, a praticar atividades que apreciamos ou a arriscarmo-nos a tentar novas. No fundo, é planear e construir o nosso caminho sem deixar de desfrutar a jornada.

Autonomia – Ser capazes de avaliar situações e tomar decisões por nós mesmos.

Aceitamento – Não “matutar” em falhas passadas e aceitarmos as consequências das más decisões. Levantar, sacudir a poeira e tentarmos de novo.

Não posso terminar sem antes referir que só a auto-aceitação torna a autorealização (que todos ambicionamos) possível.

Espero, sinceramente, que este texto vos motive a entrar nos trilhos da felicidade e a encarar cada dia com uma nova e melhor atitude. Relaxem, sejam vocês mesmos e mantenham-se especiais.

-Créditos: Fotografia © Elisabete Pereira | Cartaz © Laura Almeida Azevedo

-Post originalmente partilhado na página desafio-te.pt

->https://desafio-te.pt/t-396/

 A blogger: 

Introvertida aspirante a escritora que tende a confiar mais no papel do que nas pessoas. Apreciadora de produtos de beleza, música que arrepia, trocadilhos e clichés, ela sonha viajar pelo mundo e conhecer lugares que lhe alimentem a inspiração, o saber e a alma.

Liz Pereira
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