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O fim da tua relação não é o teu fim


Lidar com o fim de um relacionamento não é de todo um processo linear. A complexidade deste período, assim como a sua duração, depende das razões do término e da postura de quem o tenta ultrapassar. Se não é tão fácil como fingir que nada aconteceu, também não é tão difícil como construir um acelerador de partículas. Trata-se de uma questão controversa, mas também de perspetiva e positividade. Abaixo enumero 8 conselhos que te podem ajudar a sair desta etapa sombria ou a restaurar o teu ego sempre que necessário. 1. Sê sensato(a) Quando terminas uma relação, principalmente uma longa, a tendência a querer recuperar o tempo perdido e fazer tudo que não foi feito, enquanto comprometido(a), é mais do que provável. Se, por um lado, tens de enfrentar esta fase de forma positiva, por outro deves ter a sensatez de ponderar as tuas atitudes. Sai para dançar, vai beber um copo, diverte-te, mas não tomes o caminho da irresponsabilidade. O objetivo é avançar, não regredir. 2. Sê fiel a ti próprio(a) Quando estás numa relação ficas propenso(a) a fundir a tua personalidade à do outro. Isso acontece não só pela convivência com a pessoa, mas também devido ao esforço por agradá-la. A intenção é boa, mas a consequência é má. E é essa a principal razão pela qual muita gente se sente tão desorientada quando volta a ficar só. Coloca-te em primeiro lugar, reencontra a tua personalidade, os teus gostos e convence-te de que a tua felicidade apenas depende de ti. 3. Mantém/Estabelece objetivos Não é porque já não tens companhia que deves desistir dos teus sonhos ou metas. Nunca ouviste o ditado: «Antes só do que mal acompanhado»? Há sempre a família e os amigos. Além disso, perseguir e alcançar objetivos pessoais não envolve mais ninguém além de ti e é do que mais satisfatório e gratificante que há na vida. 4. Cuida de ti Toda a gente conhece o famoso slogan da marca Matinal: «Se eu não gostar de mim, quem gostará?» E são estas as palavras que deverão servir de inspiração para te valorizares. A relação acabou, estás abatido(a) e frágil. Mas não mergulhes nesse mundo. Aproveita esta fase como uma oportunidade para te focares apenas em ti. Encontra um novo hobby, faz uma formação numa área que gostes, muda de penteado, começa a praticar exercício, faz uma reeducação alimentar, lê, escreve, investe em ti. A tua autoestima irá agradecer. 5. Não te isoles Neste caso, o título já diz tudo. Passa mais tempo com os teus amigos e familiares, de modo a evitar qualquer tipo de sentimento depressivo. Sai, conhece novas pessoas e lugares, renova a alma. Planeia aquela viagem de sonho que está em pausa. Vais ver que até torna o processo de poupança mais motivante. Se não souberes para onde ir, rodopia o globo e deixa que o teu indicador escolha o teu próximo destino. 6. Não te auto-vitimizes e aprende a apreciar a tua “solidão” Este tópico é um pouco contraditório ao anterior e está relacionado com todos os outros acima. Contudo, nunca é demais lembrar que é importante sabermos desfrutar da nossa própria companhia. A auto-vitimização não serve como cobertura de fuga dos problemas. Pelo contrário, vai tornar-se um empecilho à recuperação. Já para não falar que dificulta a tarefa de quem te é próximo e te tenta apoiar. De nada adianta teres pena de ti próprio(a). Muda de atitude! Faz caminhadas. Vê séries. Medita. Faz um esforço por dedicar tempo a ti mesmo(a) e às tuas necessidades na rotina diária. 7. Consciência e cautela Não tenhas pressa em encontrar alguém só porque estás ou te sentes só, nem cedas a qualquer tipo de pressão social. Não entres de cabeça numa nova relação só porque sim. Arruma as ideias, independentemente do tempo que isso levar. Sê consciente e pondera antes de magoares alguém ou a ti mesmo(a). Porém, também não descartes toda e qualquer possibilidade de te apaixonares. Há emoções que não se controlam. E, quando uma nova pessoa surgir, o desvínculo do passado é crucial. Lembra-te que ela não tem qualquer responsabilidade pelas tuas mágoas anteriores. Portanto, não a faças “pagar” por elas. 8. Abraça a mudança Acredita que tudo acontece por uma razão. Embora o instinto do ser humano seja resistir à mudança, é ela que, na grande maioria das vezes, nos coloca no caminho certo e nos leva ao encontro não só do que queremos, mas do que realmente precisamos. Em suma: Faz o teu “luto” da forma mais positiva possível, durante quanto tempo aches necessário, mas sem nunca estagnar ou deixares de te priorizar. E não desanimes… Não tarda a vida dar-te-á uma nova oportunidade para seres feliz. -Créditos :Fotografia © John-Mark Kuznietsov | Cartaz © Laura Almeida Azevedo -Post originalmente partilhado na página desafio-te.pt->https://desafio-te.pt/t-379

 A blogger: 

Introvertida aspirante a escritora que tende a confiar mais no papel do que nas pessoas. Apreciadora de produtos de beleza, música que arrepia, trocadilhos e clichés, ela sonha viajar pelo mundo e conhecer lugares que lhe alimentem a inspiração, o saber e a alma.

Liz Pereira
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